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Os Manuscritos de Willian Cross

- Ano Imperial 1699 do sagrado calendário estelariano -  Meu nome é Willian Cross. Antigo sacerdote de Arkon. Esta noite eu pretendo partir para enfrentar um antigo Deus que foi banido do panteão sagrado de Esdra. O Deus das sombras. Mas antes de partir decidi documentar um fato importante de minha vida neste manuscrito.A dez anos atrás, eu e um grupo de famosos heróis conhecidos como "Espadas Sagradas" decidimos enfrentar o Dragão Vermelho Rei que habita a montanha do fogo de Beril. Sabíamos da árdua tarefa que nos aguardava, mas julgávamos ser nossa obrigação livrar o mundo de sua influencia maléfica. Fomos ingênuos pois os poderes do Dragão Rei eram infinitamente superiores aos nossos. Fomos poupados na época e a conversa que tive com o Dragão me ficou incrustada na memória. Por longos anos após aquele encontro eu procurei o rei élfico para confirmar ou negar as palavras do dragão, mas falhei na missão. A dúvida que ele plantou em minha mente naquela tarde fatídica des

A trágica história do Paladino Wite

- Ano 1731 do sagrado calendário imperial estelariano - Bartholomeu Wite. Este nome sempre havia sido visto em Dragória como sinônimo de honra, glória, respeito e admiração. Filho de um nobre cavaleiro falido, o jovem Wite abraçou cedo a devoção a Úkion, Deus da Luz e heroísmo. O bravo guerreiro uniu-se cedo as fileiras Dragorianas, conseguindo para sí o título de cavaleiro, assim como seu pai. Com apenas 18 anos já era admirado em todo o exército e seus poderes além do comum logo lhe renderam um convite para unir-se à famosa Ordem de Paladinos Guardiões.  Com 23 anos, Wite tornou-se o Guardião Branco, e o título da Ordem trouxe a maior responsabilidade do reino: Tornou-o guardião da família real dragoriana. Uma honra apenas dedicada aos mais bravos e habilidosos Dragorianos. Wite cumprira seu papel de forma exemplar até os dias negros que se seguiram. Sempre houveram boatos sobre um poder secreto do paladino. Diziam algumas línguas mais afiadas que ele podia prever o f

Carta do General Ironhand para Lorde Arch

 - Ano 1725 do Sagrado Calendário Imperial de Estelária - Lorde Arch Escrevo-lhe para informar sobre o odioso golpe de Estado realizado pelo General Paladino Wite, guardião da família real. Tenho motivos para crêr que, na noite de 14 de março de 1725 do sagrado calendário imperial, o General Paladino Wite assassinou o rei Vitor II e a rainha Arlia em seus aposentos reais, atentando também, na mesma noite, contra a minha vida.  Segundo as leis Dragorianas, sabeis bem que, uma vez que o Reino deixe de ter um comando, o Supremo General Comandante do Exército Dragoriano deve assumir o comando temporáriamente, até que um novo membro da nobreza seja reconhecido Rei por seus pares. Porém, se o Supremo General não estiver em condições de assumir o comando, o Guardião do antigo Rei assume seu lugar nas mesmas condições. No momento encontro-me escondido em uma das dezenas de pequenos fortes localizados nas redondezas de Dragórios. Mas quando esta carta estiver em tuas mãos, já

Memórias do Dunkar Krelian

- Ano de 1804 do calendário imperial estelariano - A cerca de sessenta anos, um boato começou a percorrer as ruas da capital real de Dragória. A cidade de Dragórios sussurrava o fato de uma temível professia Daviana estar se realizando. Dragória e Dávia guerrearam a centenas de anos atrás. A guerra foi encerrada após uma inegável vitória de Dragórios sobre os Devas, uma raça de homens-meio leões governantes de Dávia. Devido a um acordo de rendição a capital Nera foi poupada, impondo vergonha e desejo de vingança aos Davianos. Nesta época uma professia foi escrita pelo imperador. A professia dizia que o escolhido de Arkon, o Deus do Sol, um dia nasceria em Dávia e devolveria o orgulho e respeito dos Devas, caminhando sobre as ruínas do palácio Real de Dragórios. A professia, diziam, estava se realizando. Os boatos sobre Arísius, um poderoso Deva portando uma lança dourada que brilha como o Sol corriam os quatro ventos. As notícias das conquistas ao norte preocuparam a Rainha Amand